O Conselho Nacional para Previnir a Discriminação (Conapred) do México apresentou uma queixa contra o anúncio publicitário de um chocolate em que aparece a cantora e atriz Anahí, cujo tratamento considera machista.
Mensagens como que o chocolate Snickers referiu-se “enfatizam a percepção social errada e discriminatória em relação a meninas e mulheres como pessoas que assumem a dominação masculina como normal”, disse CONAPRED hoje em um comunicado.
No anúncio publicitário, “Carlos” (Anahí) cai de sua bicicleta e é zuado por seus amigos que escarnecem chamando-o de “mulherzinha” quando tem fome, logo um deles lhe oferece um chocolate que transformar sua figura de mulher a um homem.
Apontando para o anúncio de CONAPRED juntou-se o Instituto Nacional da Mulher (INMULHERES).
Ambas as instituições “se preocupam com a persistência de mensagens homofóbicas, machistas e misóginas na mídia, como parte da estratégia de vendas, e recorrem à violência, preconceitos e estimativas negativas em relação às mulheres e a feminilidade, as desigualdades enraizadas de gênero”, disse o comunicado.
A campanha “não é você quando está com fome” da Snickers Effem México resultou num procedimento de queixa na CONAPRED, como o Conselho descreveu o ponto como um ato de discriminação para reafirmar o padrão de desigualdade dos homens sobre as mulheres.
A empresa, de acordo com CONAPRED, disse que discorda já que realizou, antes do lançamento da campanha, uma pesquisa envolvendo mulheres que não denotaram risco de discriminação.
De acordo com o CONAPRED, a pesquisa da empresa carece de rigor, porque não garante que as pessoas entrevistadas sejam especialistas em questões de direitos humanos e gênero.
A campanha foi implementada em todo o país, já que de acordo com Effem teve bons resultados em outros 15 países, onde não houve “impacto discriminatório de qualquer natureza para o público consumidor“, disse CONAPRED.
O Conselho e INMULHERES consideram lamentável o negativo negócio.
“Ambas as instituições estão convencidas de que existem maneiras de fazer publicidade criativa e bem sucedida que não ataque a integridade de mulheres e homens”, disse o Conselho.
“Convidamos a Effem a considerar de forma permanente o critério de não-discriminação e machismo em campanhas publicitárias para todas as marcas que representa, e junte-se a promover a compreensão da inclusão social”, disse a fonte.
:: Fonte: Agencia EFE S.A.
:: Tradução e Adaptação: RBDForever.com
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